quinta-feira, 19 de março de 2009

Amazonas
(Chico da Silva)

Eu amo esse rio da selva
Nas suas restingas, meus olhos passeiam
O meu sangue nasce de suas entranhas
E nos seus mistérios, meus olhos vagueiam
E de suas águas sai meu alimento
Vida, fauna, flora, é meu sacramento
Filho desta terra, da cor morenês
Este sol moreno queimou minha tez
Cabocla cheirosa, caboclo guerreiro
Cunhantã viçosa, curumim sapeca
Eu amo estas coisas tão puras, tão minhas
Gostosa farinha no caldo do peixe
Do banzeiro a canção
E o mais farto verão
Tudo isso me faz com que eu não te deixe
Amazonas, Amazonas, meu amor!!!

Chico da Silva dispensa comentários, amazonense, PARINTINENSE, músico, poeta, sambista, toadeiro, enfim, um dos poucos caras no mundo que consegue fazer um monte de coisas, e fazer bem. Sempre gostei muito dessa música, que, por mim virava era o hino do Amazonas, que cá pra nós, nunca encontrei ninguém que conhecesse. Antes que pensem que eu não conheço, aviso que conheço e sei cantar todinho. O foco esportivo do blog vai ser abandonado, cheguei a conclusão que não sou jornalista e nem quero ser, então vou limitar-me a usar o espaço pra postar o que der vontade. Quem sabe eu encontre gente que pensa como eu, quem sabe ninguém nunca leia o blog e eu use apenas pras minhas divagações, em todo caso se eu mantiver uma frequência interessante, daqui a uns anos copio, colo tudo e transformo num livro.

Pra quem ficou pelo menos curioso, segue aqui o Hino do Amazonas.

Letra: Jorge Tufic
Música: Cláudio Santoro
Nas paragens da história o passado
é de guerras, pesar e alegria,
é vitória pousando suas asas
sobre o verde da paz que nos guia.
Assim foi que nos tempos escuros
da conquista apoiada ao canhão
novos povos plantaram seu berço,
homens livres, na planta do chão
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza,
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.
Hoje o tempo se faz claridade,
só triunfa a esperança que luta,
não há mais o mistério e das matas
um rumor de alvorada se escuta.
A palavra em ação se transforma
e a bandeira que nasce do povo
liberdade há de ter seu plano,
os grilhões destruindo de novo.
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza,
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.
Tão radioso amanhece o futuro
nestes rios de pranto selvagem,
que os tambores da glória despertam
ao clarão de uma eterna paisagem.
Mas viver é destino dos fortes,
nos ensina, lutando, a floresta,
pela vida que vibra em seus ramos,
pelas aves, sua cores, sua festa.
Amazonas de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza,
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.
Devo agradecer à Profª Graça, que deu aulas pra mim na terceira e quarta série, graçs a ela sei tudo quanto é hino que vc possa imaginar.

Meu perfil no orkut, é só pra ver, não pra adicionar. Mas caso queira ser adicionado, dê-me um bom motivo.

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